A natureza se prepara pra
renascer(outono), tempo de fazer o futuro, crescer, melhorar e viver...”
Isso é uma parte de uma vinheta
das estações que a Rádio Globo costumava colocar no ar, a cada nova estação uma
vinheta, daquelas que ao ouvi-la você se sente mesmo na época!
As rádios mudaram muito nos
últimos tempos, pra ser honesto, hoje pouco ou quase nada do meu tempo destino
a ouvi-las, muito em parte por suas programações péssimas, poucas se salvam,
dentre elas ainda uma Globo, Bandeirantes, Joven Pan na AM, FM nem pensar, mais
na parte de jornalismos mesmo, porque no entretenimento está difícil de aturar.
Sempre gostei de rádio, meu pai
foi radialista e havia um tempo que as pessoas, apesar da televisão não
largavam o rádio, fiel companheiro de todas as horas.
Diziam os grandes comunicadores
que o bom rádio se destina a proporcionar informação, educação, cultura e
divertimento de boa qualidade, para ser radialista antigamente era primordial
ter uma voz bonita, vocabulário impecável e carisma para prender a atenção do
ouvinte!
Se alguém encontrar alguém assim
nas rádios me avisa, porque é espécie rara e em extinção, hoje qualquer um toma
os microfones, fala qualquer bobagem e ainda se diz de imprensa! Sinal dos
tempos de mediocrização da nossa sociedade.
Músicas então, nem comento, pois
acho que nunca presenciei tanta porcaria, incrível é que exista público para
escutar o lixo que se toca hoje, que saudades do tempo que com uma letra
singela e simples se fazia de uma música quase que um poema, ou usava se a música
para protestar e exprimir de forma séria ou cômica mesmo os descontentamentos, quanto
as injustiças, seja de ordem social ou institucional.
Uma pena o que se faz com esse
invento que originalmente foi de um brasileiro, o padre gaúcho Landell de
Moura, mas que por falta de confiança em seu trabalho acabou ofuscado pelo
italiano Guglielmo Marconi que conseguiu patentear sua invenção primeiro!
Conta-se que certa vez, procurou
o Presidente da República para demonstrar o seu invento e assim conseguir ajuda
para patenteá-lo, queria que lhe fossem cedidos dois navios que seriam
colocados a certa distância na Baia do Rio de Janeiro para que se comunicasse
um com o outro sem ajuda de fios, através das ondas de rádio. Atendido por um
dos aspones (assessor de por.. nenhuma) do Presidente, este levou a proposta ao
Presidente dizendo se tratar de um padre maluco que estava no saguão esperando
a resposta, sendo assim foi logo despachado com uma desculpa esfarrapada.
Se é mais ou menos assim que são
tratados ainda hoje os estudiosos e cientistas nesse país, imagina quem tenta
ter e trazer um pouco de informação as pessoas? Talvez por isso o rádio esteja
tão ruim hoje em dia, falta de credibilidade!